Cigarro ou Vape : Qual faz mais mal para a saúde ?
Considera-se que em cada 5 brasileiros entre 18 e 25 anos já tenham fumado cigarro eletrônico pelo menos uma vez. Ainda que o cigarro eletrônico não seja regulamentado para venda no país, as pessoas têm acesso fácil em lojas e pela Internet. Observando este comportamento foi realizado um estudo para entender melhor o impacto do uso de vapes no organismo do usuário. Esta pesquisa com o nome de Estratégia de Tratamento da Dependência á nicotina em usuários de cigarro eletrônico. Uma série de casos comprovaram o que a maioria dos especialistas já sabiam: Adeptos de cigarro eletrônico apresentaram índices maiores de nicotina no organismo equivalente aos fumantes de 20 cigarros convencionais ao dia. Esta conclusão foi possível através de realização de exames de urina que detectaram concentração maior de nicotina metabolizada em medidas acima de 600 mg/ml. Quase a totalidade dos participantes buscaram ajuda por concluírem que estavam viciados no dispositivo e que não conseguiriam parar o consumo por conta própria. O que observou-se é que os níveis de monóxido de carbono encontrados no organismo dos voluntários foram de 2ppm ( partículas por milhão) o que evidência o não uso do cigarro convencional, deixando claro que a nicotina encontrada na urina dos pesquisados só poderia ser do eletrônico. Foi identificado que a intoxicação é muito mais alta que pelo cigarro convencional. E são usados falsos argumentos que o cigarro eletrônico ou vape como também é chamado, é defendido como seguro para a saúde e sobretudo na população jovem e o risco de dependência é ignorado. Além disso, os fumantes de cigarro comum que migram para o eletrônico, acreditam no bônus da substituição. Mas isso não é verdade. Os vapes viciam bem mais rápido. Embora a comercialização no país será proibida, o número de usuários do vape continua crescendo. Desde adolescentes descobrindo o tabaco por meio destes dispositivos até pessoas tentando se livrar da compulsão através deles. Estudos comprovaram, que os mesmos métodos e técnicas aprovados para eliminar o vício pelo cigarro convencional são também efetivos para controlar o ímpio do Vape. E mesmo tentando passar a mensagem de algo inofensivo lá está a nicotina. A substância que libera adrenalina, que acelera o coração aumenta o consumo de oxigênio e a pressão arterial, produz danos nas parede das artérias favorecendo infarto e morte súbita.
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