O que leva as pessoas a se drogarem?
Todos nós, em maior ou menor grau, carregamos em nossa vida alguma angústia interior. Muitas vezes, chamamos essa inquietação de “ansiedade”. Porém para alguns, essa sensação pode não aparecer na forma de ansiedade, mas sim se manifestar como outro tipo de desconforto, tal como insegurança, tristeza, preocupação, medo, nervosismo, irritação, entre outros.
Para a dona de casa Catarina Gaspareto, 65 anos, a ansiedade se manifestava com a vontade de comer: “Com isso não parava de engordar, nenhuma dieta resolvia, fiquei depressiva, com dores nos joelhos e nas pernas não tinha mais ânimo para nada”, relata. Depois de várias tentativas frustradas para perder peso, a paciente resolveu buscar na laserterapia a solução de seus problemas. “Logo após a primeira sessão, consegui eliminar 7 kg e depois mais de 7 kg; dos 118 kg passei a pesar 103 kg. O tratamento com esse método reduz a ansiedade e com isso tirou minha vontade de comer doces. Hoje me sinto outra pessoa, estou mais disposta e recuperei o ânimo pela vida!”, regozija-se a paciente, que pretende continuar a fazer aplicações para baixar ainda mais sua ansiedade e atingir outras melhoras de vida.
Nem sempre essas sensações são nítidas para nós, pois as carregamos por tanto tempo que acabamos acreditando serem parte de uma maneira normal e natural de viver. “Prazeres momentâneos encobrem temporariamente esse sofrimento interior: comida, sexo, bebida, drogas, compras e muitas outras compulsões, que são recursos utilizados para buscarmos anestesiar esse incômodo constante”, explica Maria José Rodrigues, da Action Laser, terapeuta credenciada no Brasil para aplicar a técnica canadense. Porém o prazer encontrado dessa forma acaba logo, o efeito do anestésico passa, e então precisamos de mais uma dose para aliviar novamente nosso “fardo”, instalando um permanente círculo vicioso.
Anestesiando os sentimentos
Atividades que exigem muito da nossa mente, ou que absorvem a nossa atenção por completo, desviando o nosso foco das sensações desconfortáveis que carregamos continuamente, podem servir também como uma forma alternativa de nos anestesiar, para assim nos mantermos distantes do sofrimento. “É por isso que se estuda demais, se trabalha em excesso, a internet passa a ser nossa principal companhia, ficamos horas diante da tevê, de jogos eletrônicos, entre outros recursos que nos prendem a atenção”, esclarece Maria José, que cita também os esportes radicais e situações que provocam grande adrenalina como catalisadores de nossa atenção para, temporariamente, ficarmos na ilusão de que estamos livres do sofrimento interior.
Na verdade, existem pessoas viciadas e compulsivas por todo o tipo de coisas: apostas, compras, drogas, trabalho, comida, exercícios, esportes radicais, televisão, internet, estudo, balada e muitas outras compulsões. Tudo isso é utilizado como um meio de sentir alívio temporário. “O que nos vicia não é a atividade ou a droga em si, mas sim a sensação de bem-estar que elas provocam por um momento. Se curarmos a causa real do vício, que é o sofrimento interior, deixamos de ter a necessidade do anestésico, pois não haverá mais nada do que fugir”, assegura a terapeuta.
Em algum nível e de alguma maneira, todos nós utilizamos essas formas de fuga. E ninguém se vicia por ter sido influenciado por alguém. Uma pessoa que está em maior equilíbrio não será suscetível a esse tipo de influência. E mesmo que resolva experimentar alguma droga, a tendência é que não acabe mantendo esse interesse e assim não voltará a utilizá-la novamente. “A ‘influência’, a quem costumamos creditar a causa de alguém se viciar, atinge somente aqueles que estão vulneráveis e realmente predispostos emocionalmente”, afirma Maria José.
Transmutando para a positividade
Para eliminar o vício, é preciso eliminar as suas reais causas, e isso ocorre somente quando dissolvemos profundamente os sentimentos negativos. “Não ocorrendo essa cura emocional profunda, em muitos casos o que acontece é a troca da válvula de escape. O alcoólatra deixa a bebida e começa a fumar. Ou, começa a comer mais e engorda. Ou então, precisa de antidepressivos, além de outras ‘substituições´”, alerta a terapeuta.
Foi o que ocorreu com o funcionário público Frederico Fernando Dietrich, 53 anos, que com o tempo diminuiu a bebida mas passou a fumar compulsivamente. “Fumei dos 11 aos 41 anos pelo simples prazer de fumar. Por incentivo da minha esposa, procurei a laserterapia e estou há mais de dez anos sem colocar um cigarro na boca. O resultado disso foi o resgate da saúde e qualidade de vida!”, comemora.
Técnica 100% natural que fortalece a autoestima
Quando o trabalho de “limpeza” consegue realmente curar as feridas emocionais, a paz interior e os níveis de felicidade aumentam, e naturalmente aquele impulso de buscar algo externo se extingue. Foi com esse objetivo, ao longo dos últimos 25 anos, que a Action Laser vem utilizando uma técnica 100% natural de laser acupuntura auricular e sistêmica. Através de um feixe de luz de baixa potência e indolor, são estimulados pontos de acupuntura no corpo (protocolos e dinâmicas diferentes, dependendo de cada caso), produzindo um profundo relaxamento no paciente.
Isso dá-se em função da liberação, em grande proporção, de substâncias como endorfina, dopamina e serotonina pela estimulação de pontos psicossomáticos (ansiedade, irritabilidade, agressividade, humor, sono), pontos metabolizadores e pontos de compulsão – álcool, droga, cigarro, comida, e tudo o que saia da normalidade, roer unhas, por exemplo. Como técnicas de apoio no tratamento, são utilizadas também induções e neurolinguística, assim o paciente passa a entender a sua real relação com a droga e a sua dependência.
Através desses comandos ao inconsciente, automaticamente o paciente vai fortalecendo sua autoestima, sua autoimagem e seu autocontrole e dessa forma entende que não precisa alimentar sua vida com a droga. “O paciente passa a transmutar para o positivo, buscando manter uma nova qualidade de vida e felicidade”, conclui a terapeuta da Action Laser. http://revistacorpore.com.br/revista/o-que-leva-as-pessoas-se-drogarem/