Foi-se o tempo em que mulher fumante era atraente aos olhos dos homens.

O cigarro entrou na vida de Mary Grace Coelho aos 18 anos, quando fumar era visto como socialmente correto e as propagandas de cigarro e filmes que marcaram os anos 80, mostravam pessoas lindas e praticando esportes.

“Fumar era coisa de gente descolada”, conta a psicóloga, hoje com 53 anos e ex-fumante há um ano.

Qualquer fumante sabe que devido ao vício mal se consegue correr 20 metros, mas para Mary o problema não era conseguir disputar uma maratona e sim perder um companheiro.

“O cigarro era a minha bengala. Ao ler um livro ou quando pensava na vida era ele que estava comigo”, lembra a psicóloga.

Mary tentou largar o vício há 20 anos, mas a vida sem cigarro não durou muito. “Naquela época parei por obrigação, pois tive uma reação alérgica muito forte. Só que via meus amigos fumando e aí voltei a fumar aos pouquinhos e quando me dei conta já estava fumando uma carteira e meia por dia”, revela.

Foi-se o tempo em que mulher fumante era atraente aos olhos dos homens.

Também pudera: fumar estraga o hálito e provoca alteração nas cordas vocais que vibram no timbre masculino. No entanto, abandonar o cigarro, além de uma boa dose de autodeterminação, exige uma orientação adequada e eficaz.

Um método de apoio é a laserterapia, aplicada em Curitiba pela Action Laser.

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